sábado, 11 de fevereiro de 2017

POLÍTICA/OPINIÃO: AUGUSTO NUNES

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SANATÓRIO GERAL

POR AUGUSTO NUNES
VEJA.COM

De parte do governo não há nenhum constrangimento. (Eliseu Padilha, ministro-chefe da Casa Civil, explicando que um governo que teve um Renan Calheiros no comando do Congresso, um Romero Jucá no Ministério do Planejamento e tem um Eliseu Padilha na Casa Civil não vai ficar constrangido com um Moreira Franco na Secretaria-Geral da Presidência)


“É completamente diferente do caso do Lula, porque Moreira já estava no governo federal exercendo um papel e praticamente com as tratativas de ministro”. (Romero Jucá, líder do governo no Congresso, ao comentar a ida de Moreira Franco para a Secretaria-Geral da Presidência da República, explicando que é bem diferente nomear alguém que não estava oficialmente no governo para garantir ao nomeado o foro privilegiado do que nomear alguém que já estava no governo para garantir ao nomeado o foro privilegiado)

“Lula, diferentemente de muitos, não se trata de um homem simples que venceu na vida porque acumulou riqueza. Pelo contrário, venceu porque ousou dizer que também os simples, os trabalhadores, podem comandar”. (Vanessa Grazziotin, senadora do PCdoB do Amazonas, em sua coluna na Folha, confirmando os rumores de que aprendeu a mentir em dilmês)

“Temer preferiu escolher um guarda-costas, preferiu escolher alguém com ele comprometido até a medula”. (Wadih Damous, deputado pelo PT do Rio de Janeiro, mirando em Alexandre de Moraes, indicado por Michel Temer para a vaga no STF, e acertando na testa de Dias Toffoli, ex-chefe da Advocacia Geral da União e diretor jurídico das campanhas do PT premiado com uma toga pelo então presidente Lula)


“Sua imediata análise, no entanto, se faz mais do que necessária para, vênias concedidas, corrigir possível erro histórico cometido por esta Excelsa Corte”. (Trecho da petição encaminhada ao Supremo Tribunal Federal por advogados de Lula, que agora vai precisar de uma semana de aulas com os doutores para descobrir o significado de misteriosos palavrões como “vênias concedidas” e “Excelsa Corte”)


“Eu estou achando que tem pouco problema. Nós estamos legislando com uma base que nunca houve na democracia. Estamos andando rápido para corresponder à expectativa da população”. (Eliseu Padilha, ministro-chefe da Casa Civil, ao lhe perguntarem se o governo esperava enfrentar tantos problemas em seu início, como as delações da Odebrecht, a explosão de violências nas prisões e as trocas de ministros, com cara de quem quer ser Donald Trump quando crescer)
  

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